Poema de amor (Joan Manuel Serrat) |
(Joan Manuel Serrat) O sol esqueceu-nos ontem sobre a areia,envolveu-nos o rumor suave do mar, o teu corpo deu-me calor, tinha frio. E alí, na areia, entre nos dois nasceu este poema, este pobre poema de amor para ti. Meu sonho em flor na historia do amor mais eterno, é humilde, gentil, é chuva de Abril no inverno. Meu suave amanhã, meu velho refrão, dum poeta. A fé que perdí, meu caminho e minha estrada. Meu dôce prazer, meu sonho de ver a tua imagem, é a brisa a cantar no sol a brilhar na paisagem. Meu manancial, da luz celestial é a riqueza que eu tenho a olhar meu ninho, meu lar de nobreza. Sem ti a meu lado sou um barco parado na areia, onde eu te sentí, onde te escreví meu poema. |